Texto retirado de uma consulta terapêutica
para o tratamento de depressão e síndrome de panico.
Mensagem copiada pela Mss R Patricia. - Abril 2014
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"Porque
aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece"
Jó
3:25.
O medo é
uma emoção natural do ser humano. Em algumas situações ele atua como aliado,
protegendo-nos e funcionando como sinalizador para precaução contra perigos
reais. Se procurarmos em livros de Psicologia encontraremos inúmeras
conceituações sobre essa emoção, entre elas, a de que o medo é resultante de
uma ameaça à rotina da existência.
Quando o
medo deixa de ser algo que, de certa forma nos protege, e passa a ser excessivo
é denominada fobia. Ela é caracterizada por medo acentuado, desmedido, na
presença ou previsão com o objeto, ou situação que causa ansiedade em
grau elevadíssimo. Como exemplos de medos mais comuns têm: medo de sair à
noite (devido à violência), de dirigir, de falar em público (devido à timidez),
de multidão, de lugares fechados etc.
Ao
experimentarmos o medo percebemos algumas manifestações físicas que o
acompanham: aumento do ritmo cardíaco e respiratório, palidez cutânea, tremores
musculares, hiperatividade, baixa capacidade de concentração, entre
outras.
Vivemos
dias turbulentos, onde a violência e a insegurança têm sido constantes. Os
noticiários diariamente despejam o resultado do caos em que nossa sociedade
está imersa. E pouco tem sido feito para mudar esse quadro. Com isso,
percebemos uma mudança no comportamento das pessoas. Elas têm se tornado cada
vez mais reclusas e reféns do medo.
Muitos
vivem angustiados, temerosos quanto ao seu futuro. Temem perder seus empregos,
saúde, seus bens ou filhos, por causa de uma bala perdida. Ficam em verdadeiro
pânico quando pensam nessa hipótese.
A Bíblia
nos relata a história de Jó; homem justo e temente a Deus. Possuidor de muitos
bens, mas que, inesperadamente, perdeu tudo. Não apenas seus bens materiais,
mas também seus filhos e sua
saúde.
Quando Jó
analisa sua situação, tentando encontrar uma explicação para tamanho
infortúnio, conclui que "aquilo que mais temia lhe sobreveio", ou
seja, ele tinha receio de que a bênção de Deus não fosse constante em sua
vida, podendo um dia vir a perder tudo, como lhe aconteceu. Mas por
quê?
"O
receio do homem lhe arma laços; mas o que confia no Senhor está seguro"
Pv
29: 25.
Podemos
perceber que há uma consequência quando permitimos que o medo tome conta de
nossas vidas; pois , principalmente para os cristãos, caracteriza uma falta de
confiança em Deus e em suas promessas para seus filhos. Contrariamente, a
Palavra declara que "aqueles que confiam no Senhor estarão seguros".
Ele próprio se compromete em responder a altura de nossa fé, pois Ele mesmo
declara: "Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para te
guardarem em todos os caminhos" (Sl 91: 11).
O
apóstolo Paulo escreve em 2 Tm 1:7, "Porque Deus não nos deu
espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor e de moderação". O medo
pode ter origem espiritual, e não apenas uma resposta emocional devido a
perigos iminentes. É necessário que se busque as reais causas e que,
independente de qual a origem, seja levado em oração a presença de
Deus.
Precisamos
buscar a unção do Espírito Santo, nosso Consolador, que está sempre pronto a
nos instruir e capacitar a viver de forma abundante (não me refiro aqui a bens
materiais, mas a vida plena) restaurando nossa alma de todas as amarras do
medo, renovando nossa mente, nos fazendo viver com esperança, pois aqueles que
não têm esperança temem até o desconhecido.
Sua unção
nos reveste do perfeito amor de Deus, para que possamos viver conforme
Sua Palavra determina, e assim, podermos viver confiantes, independente se o
mundo está adverso ou violento.
"No
amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo
envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor"
1 Jo 4:
18.
Mesmo que
haja violência em nossas ruas, insegurança, doenças que a própria medicina
ainda não encontrou a cura, instabilidade econômica, há uma declaração de Deus
para os seus filhos, aqueles que são guiados por Seu Espírito (Rm 8:
14):
"Eu
me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta. Não tenho medo dos dez
milhares de pessoas que se puseram contra mim ao meu redor"
Sl 3:
5-6.
O Senhor
é quem nos sustenta. Sustentar é firmar, dar suporte, amparar, proporcionar uma
base para que se possa edificar algo, aqui no caso, a nossa própria
vida. É Ele quem nos dá força para andarmos com confiança. Ele é a nossa
salvação tanto na esfera física, quanto espiritual.
"Eis
que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei; porque o Senhor, sim o
Senhor, é a minha força e o meu cântico; e se tornou a minha salvação" (Is
12: 2).
Andemos
em confiança e em amor,
porque Deus é amor (1 Jo 4: 8).
A fé em Jesus sempre nos garante a vitória.
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Obs.:Mensagem retirada do que aprendi no meu tratamento médico.
Obrigada Senhor JESUS pelas tuas maravilhas.Salmo 105:1-5.
Mss Rosa Patrícia.